quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Canetado e Pintado

Ao acordar apercebi-me que tinha mentido...

Afinal, até tenho algumas coisas feitas de mim para mim, e estão bem à vista, na minha parede do quarto... A verdade é que nem me lembrei. Apesar de adorar estas peças e de me trazerem recordações muito boas, já as fiz há tanto tempo que me escapou mencioná-las, assim com à técnica em que são feitas.

Assim sendo, parece-me justo dá-las a conhecer:


Estas peças foram feitas em 2000 e 2001, respectivamente, e a dos ursinhos foi a minha p
rimeira experiência na pintura em azulejo/porcelana.



Para os mais curiosos, esta técnica consiste no decalque da imagem, através de papel quimico, para o azulejo. Depois faz-se o canetado (contorno da imagem), com uma caneta própria, semelhante à caneta permanente mas muito mais fina. A tinta é em pó, e a esta junta-se um óleo - que não me recodo o nome - com uma espátula, até que a mistura fique suficientemente consistenete ou liquida, dependendo do que se pretende fazer com ela. Depois de ir ao forno e de o canetado estar cozido, passa-se há fase de pintura, que é feita em várias de mão, sendo que depois de cada uma dessas de mão terá de ir ao forno. E pronto, este é, muito suncitamente, o método de trabalho utilizado (ou o que me recordo dele).
...Lembro de gostar especialmente da fase do canetado...não tão amada por muitos. =P

[Na foto, algum do material desses tempos e que ainda anda cá por casa]


Andei nas aulas deste tipo de pintura - cordenada pela professora Isabel Valente - durante alguns anos, penso que 3 ou 4, . Entretanto ao entrar para o liceu tive de abdicar dela por falta de tempo, pois além de serem necessários materiais muito dispendiosos, é preciso um forno próprio, o que não m permite faze-lo por minha conta e risco.


Como não podia deixar de ser, também nestas aulas a maioria das coisas que fiz foi para outras pessoas:



Estas três foram para a minha amiga Li, em diferentes alturas, claro! Uma ofereci num dos seus aniversários, outra num Natal e, finalmente, a travessa, foi o meu presente de casamento.


Infelizmente não tenho fotografias de mais peças que fiz, pois além de na altura estava longe de saber o que é uma máquina digital, neste momento estão na posse das pessoas a quem as ofereci.


Espero que gostem!
...e assim me despeço com alguma nostalgia ao recordar esta técnica.


***=)

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